6/23/14

Hiperaprendizagem e o domínio do medo

Hiperaprendizagem - controle do medo
Você já percebeu que algumas vezes o seu medo é usado contra você? De forma inconsciente, nós acabamos comprando notícias que são veiculadas com objetivos nem sempre muito claros (para nós) mas que, na maioria das vezes, servem muito bem a alguém.

Essa é a base de propagandas eleitorais, seguros em geral, planos de saúde e até da indústria de intrigas e fofocas. Apesar de nem sempre quererem o seu mal, muitas dessas propagandas acabam por exercer uma certa influência em uma quantidade considerável de pessoas e, por conta disso, acaba afastando-as dos próprios objetivos.

Como você pode se proteger dessas estratégias de influência e manter o foco nos próprios objetivos?

Bom, no tocante ao medo, nada substitui o uso da consciência e a força de se estar no momento presente mas, como a maioria da sociedade ocidental é influenciada pela cultura do planejamento e gestão de riscos (vivendo no futuro) ou busca de culpados e punição de inocentes (vivendo no passado), há algumas formas de reduzir a influência que o medo tem sobre suas decisões ou padrões de comportamento:

  • Procure exercer a sua Curiosidade. Pessoas curiosas sentem menos medo.
  • Use a razão. Boa parte do medo é irracional.
  • Faça uma análise da linha de raciocínio que te leva a ter medo
  • Mude seu estado mental (dê um sorriso, conte até dez, respire fundo, esfregue as mãos...)
  • Encontre uma exceção à regra (ou à lógica do medo).
  • Crie uma distração pra você mesmo.
  • Pense (só por um instante) em alguém que esteja ainda pior
  • Perceba a própria identidade (você não É um medroso, você já teve muito mais coragem um dia)
  • Considere as consequências de continuar com medo a vida inteira
  • Exerça Gratidão. Encontre algo de bom na sua vida e agradeça por isso.
  • Coloque o foco no seu objetivo
Tem um mundo maravilhoso lá fora só esperando pelas inúmeras realizações que você ainda vai construir assim que tornar o medo seu amigo. Para isso, o caminho tem menos a ver com livrar-se dele mas dar a ele a devida consideração que o deixará apenas do tamanho que ele deve e precisa ter.

Hiperaprendizagem - estratégia de velocidade

Hiperaprendizagem - velocidade
Nós já sabemos que o medo pode influenciar o seu estado mental e, consequentemente, impactar sua eficiência de aprendizagem. Agora, precisamos construir formas de tirar proveito desse novo conhecimento e passar a usá-lo a nosso favor.

Esta pode ser considerada uma meta bastante ambiciosa para algumas pessoas e, por conta disso, vamos tratar a questão em alguns passos. O primeiro deles conquistar a liberdade.

Um garoto que conheci, tinha grande resistência a tentar coisas novas e, apesar de ter apenas 9 anos de idade, já era considerado uma pessoas conservadora; especialmente no que diz respeito a experimentar coisas novas.

Esse menino, só conseguiu evoluir em sua criatividade quando resolveu experimentar o novo e, para isso, vencer o medo do novo foi uma tarefa muito importante. A primeira grande virada de sua vida aconteceu quando ele resolveu encarar cada um de seus contatos com seus medos como um jogo no qual, cada vez que ele encarava e se dava mal, ele perdia alguns pontos. Cada vez que ele desafiava seus medos e se dava bem, ganhava alguns pontos. Ele tinha uma regra de segurança que, se errasse 5 tentativas seguidas, ele se tornaria mais cuidadoso em suas análises e, se acertasse 5 tentativas seguidas, seria um bom indicativo de que ele estava no caminho certo e, por conta disso, poderia baixar a guarda um pouco mais e aceitar desafios ainda maiores ou arriscar um pouco mais.

Essa tática está relacionada com premiar-se quando se está certo e ajustar os planos em situações diferentes.

Desde muito cedo, o nosso amiguinho percebeu que é bem mais fácil enganar-se no início de uma jornada (sendo, por isso, prudente ir devagar nesses momentos da vida); porém, quando o caminho torna-se conhecido e nos permite identificar padrões ou semelhanças com outros caminhos já percorridos ao longo da vida,  torna-se possível tirar vantagens da experiência e correr um pouco mais de riscos calculados fazendo com que os objetivos sejam alcançados de forma muito mais eficiente.

Estratégias como essa são fundamentais para controle do medo, aumentar a auto-confiança e a capacidade de se perdoar quando, por ventura, algo sair um pouco diferente do planejado.

6/20/14

A hiperaprendizagem e o estado emocional

Você já refletiu a respeito da relação que existe entre estado emocional e a eficiência de aprendizagem?
E se o estado emocional tivesse uma relação direta com a frequência mental e cada frequência mental fosse mais apropriada para uma atividade específica? Se isso tudo for verdade, não seria razoável imaginar a existência de uma frequência mental mais apropriada para o aprendizado? Você acha que isso teria alguma relação com o fato de algumas vezes ser muito mais fácil aprender que outras?

Hiperaprendizagem - Estado Mental Expandido

Eu me lembro bem de um tempo no qual trabalhava em um ambiente bastante estressante. Naquele tempo, as pessoas da minha equipe estavam sempre muito preocupadas em entregar resultados e bater metas. Não alcançar a meta era visto como algo perigoso e, de um forma um tanto metafórica, para algumas pessoas, a meta era vista como uma questão de vida ou morte (ainda que no sentido figurado).

Essas pessoas eram muito boas no que faziam e, levando seu trabalho a sério desse jeito, não é de se esperar nada menos do que metas sendo batidas quase sempre.

De acordo com o modelo retratado na figura Hiperaprendizagem - Estado Mental Expandido, aquelas pessoas estavam sempre operando na última coluna (16-30 Hz) que está relacionada a um estado mental bom para ação e extremamente racional.

No entanto, o modelo parece sugerir que a aprendizagem se daria de forma muito mais eficiente e prazerosa quando a pessoa está em um estado mental mais próximo da segunda coluna (8-12 Hz). Parece que, nesse estado, as pessoas estariam mais abertas a experimentar conceitos novos ao invés de prontas para defender suas posições e pontos de vista.

Se existisse um método simples, fácil e eficaz que te desse o controle sobre o aprendizado e tornasse possível ajustar o seu estado mental para ampliar a sua capacidade e velocidade de aprendizagem, você estaria disposto a experimentar?

Talvez você gostasse de experimentar algumas técnicas para gerir um dos principais motivos de perda do controle emocional. O medo.


6/6/14

Primeiros passos em Hiperaprendizagem Empresarial

Há algum tempo, em uma cidade do interior de um estado com baixo nível de industrialização mas com alto nível de vontade e disposição para aprender e trabalhar, havia um funcionário que fazia tudo direitinho, aprendia rápido e costumava deixar seus patrões, colegas e clientes bem satisfeitos com os resultados de seu trabalho.

Apesar de conhecer bastante sobre o seu trabalho, nosso amigo desconfiava que tudo poderia melhora ainda mais se ele construísse um embasamento teórico mais profundo. Não que estivesse descontente com os resultados que obtinha mas ele não considerava sua formação tão profunda quanto a de alguns de seus colegas que se formaram em universidades renomadas ou tiveram a oportunidade de intercâmbios internacionais.

Por ser bastante perspicaz, ele logo percebeu que, muito do que ele fazia na fábrica eram processos baseados em livros ou teorias discutidas em escolas de engenharia. Da mesma forma que boa parte do que ele fazia no administrativo, encontrava embasamento nos livros de Administração de Empresas, Economia ou Contabilidade; ou ainda, muitos processos do Departamento Pessoal, tinham origem no que é estudado na faculdade de Psicologia.

Ele imaginou que não precisasse saber tão profundamente quanto os seus líderes. Mas que quanto mais fosse capaz de reconhecer os temas dos quais seus chefes falavam, melhor seria a comunicação e maior seria a percepção de eficiência que seus chefes teriam a seu respeito.

Com essa ideia na cabeça, nosso amigo resolveu fazer um experimento e descobriu que qualquer conhecimento mínimo a respeito dos livros que seus chefes leram (ainda que ele não os tivesse lido), já facilitava muito a comunicação e otimizava os resultados. E esse processo se tornou tão intenso que, apenas lendo a capa e o sumário dos livros nos quais seus chefes estudaram, a sua efetividade subia em mais de 20%. Ele realmente não sabia se isso acontecia porque, folheando os livros, era muito comum encontrar figuras e gráficos que o ajudavam a entender bem melhor os discursos, jargões, processos e modelos mentais utilizados por seus chefes; ou se esse contato com os livros o ajudava a elaborar perguntas que levaram seus chefes a refletir, aprender mais e gostar dos processos e conversas inteligentes e agradáveis sobre temas que seus líderes realmente gostavam de tratar.

E... quanto mais me lembro dessa estória, mais curioso eu fico em saber. Se ele conseguiu aprender e realizar tanto aplicando um método que desenvolveu sozinho; de quantas formas diferentes o meu sucesso não seria potencializado se eu desenvolvesse um círculo de amizades com pessoas que tivessem comportamentos parecidos em relação aos livros que seus líderes leram.

6/2/14

Hiperaprendizagem empresarial - Reconhecer

Hiperaprenzagem - Reconhecer
Alguns entre nós já se perguntaram como se sentiriam se tivessem sido transportados para uma dimensão com traços de comportamento que lembram ambientes empresariais nos quais a Hiperaprendizagem já é uma realidade. Talvez, mesmo não sendo um deles, uma vez nessa nova dimensão, você também pudesse se maravilhar ao perceber, ver, visualizar, construir ou descobrir que um caminho seguro para a maximização e o aprofundamento da velocidade de aprendizagem começa com descobrir que todo o conhecimento pode ser categorizado em cinco níveis diferentesignorar, reconhecer, conhecer, saber e ensinar.

Ao descobrir que, equipes formadas por profissionais com níveis de maturidade muito próximos aos de pessoas normais com as quais você convive todos os dias são pelo menos, 300% mais eficientes e felizes; talvez uma parte de você continuasse executando raciocínios lógicos empresariais em busca de soluções que viabilizem ganhos maiores de produtividade e lucratividade enquanto outra parte desejasse explorar essa nova dimensão para aprender mais e mais sobre fatores que impactam a motivação de uma equipe, ou se instruir sobre como equipes com altos níveis de desempenho em aprendizagem têm membros com níveis muito mais elevados de qualidade de vida, generosidade e possuem mentes muito mais abertas a novas ideias e soluções inovadoras.

Talvez uma outra parte de você, ao lembrar de um momento distante no qual crianças aprendiam em ambientes seguros e aconchegantes não resista à tentação e à curiosidade de saber mais e mais sobre como ganhos de 20% na capacidade de Reconhecimento de cada membro da equipe podem levar a aumentos de até 80% na potencial efetividade da equipe por meio de pura aprendizagem coletiva.

E, como o velho monge que sonhou ser uma borboleta... você também mergulharia no longo caminho de reflexões que permitem intensos aprendizados por meio de questionamentos profundos como o do monge: "Na realidade, não consigo parar de contemplar a dúvida de não saber se sou um monge que sonhou ser uma borboleta... ou sou uma borboleta que continua dormindo e sonhando ser um monge contemplativo".

Eu realmente estou muito curioso sobre como e de quantas formas diferentes você e a sua equipe vão passar a se beneficiar desse poder totalmente novo de tirar profundas lições a respeito de temas complexos dos quais você apenas, um dia, ouviu falar ou viu (muito superficialmente) em um livro que foi recomendado por alguém que entendia muito do assunto.