1/30/14

Howard Gardner- A Teoria das Inteligências Múltiplas


Em muitos momentos da vida nos encontramos em situações nas quais precisamos provar que temos determinadas competências através de provas ou exames de certificação. Normalmente, nos preparamos para esse tipo de avaliação estudando de acordo com a única forma que conhecemos:
  • assistimos a aulas 
  • lemos livros e anotações
  • fazemos exercícios
Segundo Howard Gardner, esse processo de aprendizagem utiliza, principalmente, dois tipos diferentes de inteligência: inteligência linguística (que ajuda a compreender do que está escrito e o que foi dito pelo professor) e inteligência lógica para compreender e exercitar os conceitos da matéria.

A Teoria das Inteligências Múltiplas, proposta originalmente por Howard Gardner, contemplava a existência de outros tipos diferentes de inteligência:

  • Espacial:  Muito desenvolvida em velejadores, militares, pilotos de aeronaves.
  • Musical: desenvolvida em músicos, maestros, compositores.
  • Corporal: presente em  jogadores de futebol, mímicos, dançarinos.
  • Interpessoal: muito usada por vendedores, políticos, bons professores e líderes carismáticos.
  • Intrapessoal: é uma capacidade de compreender e aceitar os próprios desejos e emoções.
As outras duas inteligências que completam a teoria original de Gardner são:
  • Linguística: mais comumente utilizada por jornalistas, poetas e escritores.
  • Lógico-matemática: muito desenvolvida em engenheiros, físicos e matemáticos.

Imagine se, em seu tempo de escola, você tivesse tido um professor capaz de conversar diretamente com as inteligências nas quais você era mais desenvolvido; quanto ainda mais efetivo e divertido não teria sido o seu aprendizado?

Apenas como exemplo, uma pessoa pode ser muito boa em questões linguístico-musical, ter uma boa lógica e nunca desenvolver grandes competências matemáticas. Essa mesma pessoa pode ainda ter um físico mediano e ser bem fraco de inteligência espacial mas, ainda assim, conseguir resolver seus problemas de locomoção com a ajuda de um mapa ou um GPS. Ela pode ainda não ser muito boa no trato com as outras  pessoas (baixa inteligência interpessoal) e ainda sofrer bastante por não conseguir se perdoar por isso  tudo (baixa inteligência intrapessoal).

Em um outro caso, suponha que seu filho seja um "mal aluno" (pelos padrões da escola tradicional), mas que ele seja um excelente jogador de futebol. Nesse caso, eu realmente acredito que seria bem mais fácil ensinar geometria para ele aplicando exemplos relacionados a um campo de futebol. Na verdade, só o tema futebol já atrairia a atenção do seu filho por alguns instantes a mais, não é verdade? E, se o professor conseguisse mostrar que a geometria pode torná-lo um atleta muito melhor? Tenho certeza de que ele passaria a ser um dos melhores alunos da sala.

E o melhor de tudo: o esforço adicional em perceber a matemática através de outras inteligências (no caso a inteligência corporal), levaria o professor (por sua vez) a se tornar um matemático muito melhor (além de uma pessoa melhor). É muito provável que essa nova forma de perceber a matemática acabasse por ajudar o nosso professor a resolver algumas questões matemáticas de forma muito mais criativa e elegante.

Não consigo parar de pensar nos efeitos que esse tipo de abordagem pode ter em questões como evasão escolar, saúde pública e, em última instância, nos índices de violência púbica e custos de programas sociais como o Bolsa Família.

Para saber um pouco mais sobre a Teoria das Inteligências Múltiplas, dê uma olhada no vídeo abaixo e,  se sentir vontade de aprofundar, assista também à palestra do próprio Howard Gardner nos dois vídeos seguintes.

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1/29/14

Os dez elementos da aprendizagem acelerada

Você sabia que a sua mente é uma ferramenta maravilhosa com um potencial imenso e, muito provavelmente, poderia estar sendo utilizada de forma a te ajudar muito mais do que tem sido até o momento? Talvez, nesse caso, coubesse perguntar como, certo?

Vamos começar com alguns conceitos básicos. 

Você já percebeu que, muitas vezes, parece que nossos esforços não são recompensados e que, em algumas outras vezes, parece que tudo dá certo? 

Eu gostaria de te apresentar o conceito 80/20. De acordo com esse conceito, 20% do seu esforço é responsável por 80% dos seus resultados. Você não precisa acreditar nisso; apenas passe a prestar atenção e descubra por você mesmo.

Se esse conceito estiver certo, é provável que apenas 20% de  tudo o que você estuda seja responsável por mais de 80% de tudo o que você sabe. E se você, mudando apenas 20% da forma como estuda tivesse resultados 80% melhores? Tentador, não é mesmo?

Pois bem, aqui começa, o mundo da Aprendizagem Acelerada. Vamos começar com os elementos básicos: 

Os 10 elementos básicos da Aprendizagem Acelerada

Com o tempo, vamos aprofundar as aplicações práticas de cada um desses elementos e como um pequeno conhecimento adicional de cada um desses conceitos pode acelerar o seu aprendizado e fazer a diferença entre alcançar um objetivo ou ter que passar mais um período se preparando.

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1/23/14

Ouvindo o inconsciente, presenciando transformações

Enquanto fazia a sua caminhada rotineira ele percebeu um amontoado de gente na esquina do parque. O circo estava armado. Corpo de bombeiro, polícia, curiosos... ah, como havia curiosos! No centro da roda, uma pessoa deitada, um pouco de sangue em volta... e ele pensou: o que essas pessoas estão fazendo aí? Elas não podem estar preocupadas em ajudar. Elas parecem estar preocupadas apenas interessadas em satisfazer as próprias curiosidades. E ficou bravo com todos ali. 

Um pouco à frente, ele fez um esforço introspectivo adicional e percebeu que também queria estar lá satisfazendo suas curiosidades, ele também gostava de "novidades". Mas aquelas pessoas pareciam mais estar dando vazão às suas expressões de pena e medo.

Após ganhar consciência desses sentimentos, o garoto iniciou uma viagem interior em busca de outros personagens internos que também tinham interesse em discutir sentimentos relacionados àquele episódio. Nessa viagem, ele chegou a uma caverna e, dentro dala, morava uma pessoa que parecia ter mais de 1000 anos de idade. A caverna era escura e nada em volta parecia ser convidativo. Como se aquele morador realmente não quisesse receber ninguém.

Ainda assim, ele entrou na caverna e, estranhamente, não sentia medo. Ele estava apreensivo sim, mas aquele sentimento, definitivamente, não era medo. Dentro da caverna, o morador estava de costas para a entrada como quem presta atenção no que fervia dentro do seu caldeirão.

E o rapaz disse um "oi" que soou tão revigorante e intenso no coração do mago que o fez viajar por instantes dando a sensação de ter voltado pra casa como quando seu pai chegava de intermináveis viagens de trabalho. E o mago sorriu com tanta ternura que parecia abraçar o garoto.

O visitante disparou sua metralhadora giratório de perguntas:
- Como faço pra ganhar bastante dinheiro em 2014.
- Use a metodologia 80/20.

- Como faço para ser feliz?
- Viva um dia de cada vez. 

- Como faço para dormir bem?
- Isso você tem que falar com outro personagem...

E o garoto, como que em um passe de mágica, se vê em um outro lugar, na presença de alguém muito gordo, feio e arrogante; além de tudo, essa pessoa estava nua e era debochada.

O garoto mal havia chegado e já foi logo ouvindo provocações:
- Até que enfim você vem à minha presença. Você sabe que, durante todo esse tempo, sou eu que tenho proporcionado o pouco que a sua existência rastejante pode entender de prazer? Essa sua ignorância misturada com incompetência e arrogância realmente me tiram do sério! Quando é que você vai perceber que sou eu que crio tudo o que mantem essa sua vidinha desprezível?

E o garoto ficou um tempinho refletindo sobre aquelas ofensas gratuitas. Aquilo não parecia mentira mas, se verdade, como pode acontecer durante tanto tempo sem que ele tivesse qualquer indício a respeito?

O garoto resolveu perguntar: E o que eu posso fazer para melhorar?

- Primeiro, eu gostaria de participar dos churrascos que você vai mas não quero ser  o motivo de sua vergonha. Não quero ficar no canto do churrasco enquanto as pessoas falarem de mim às minhas costas. Prefiro ficar  aqui a passar por essa humilhação.

- Faz sentido, mas o que te faz pensar que as pessoas te tratariam dessa forma? 
- Porque é isso que eu faria se fosse magro, saudável, rico e bonito e encontrasse um gordo, feio, pobre e nu em um churrasco.

- Ok, como você chegou à sua forma atual? Eu sempre imaginei que você podesse assumir outra forma quando quisesse. Essa é uma das vantagens de ser um personagem psicológico interno. Não é mesmo?
- Verdade. Eu não tinha pensado nisso... 

E o gordo foi para atrás de um biombo como quem entra em um provador de roupas de uma grande loja e foi trocando de forma como se fosse fácil... após passar por várias formas diferentes (celebridades, personagens históricos, seres extra-terrestres e personagens de filmes e novelas) ele disse: 
- Acho que encontrei a forma ideal!
- E como é?
- Igual a você!

O garoto fechou os olhos chorou... quando abriu os olhos, estava novamente em frente ao mago da caverna que disse:
- Fique tranquilo, você vai dormir em paz agora.

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1/22/14

O que aprendi com a desescolarização | Ana Thomaz

Gerindo atitudes

Descontente com os resultados que vinha obtendo na vida, Charles resolveu refletir. Como se fosse um jogo, experimentou analisar diferentes situações considerando a forma de pensar  (modelos mentais) das várias pessoas importantes na sua vida. O primeiro ganho foi constituído de percepções como: o que era problema para um, poderia ser tratado como oportunidade por outro; ou, uma situação embaraçosa, às vezes, se tornava engraçada ou irrelevante dependendo do estado de espírito dos atores no momento.

Essa percepção o deixou se sentindo bastante poderoso. Essa ideia simples o ajudou a acreditar que poderia mudar o próprio destino. Ele não tinha tempo a perder! Imediatamente, fez uma lista de todos os sentimentos que influenciavam a sua capacidade de realizar sonhos.

Como consequência, Charles percebeu que havia sentimentos que aumentavam sua capacidade produtiva (felicidade, amor, carinho, gratidão, alegria, esperança, ternura) e sentimentos que diminuíam sua capacidade de realização como: medo, raiva, fome, dúvida, frustração, rejeição, vergonha e cansaço.

A lista inicial continha os seguintes pontos:

  • Cansaço
  • Medo
  • Criatividade
  • Visão 
  • Propósito
  • Vigor
  • Compreensão
  • Amor
  • Atitude
  • Amor próprio
  • Plano de Ação
  • Ação
Com um sorriso no rosto e a sensação de que "agora ficou fácil", o próximo passo foi analisar cada item de lista e buscar formas de potencializar os pontos libertadores e eliminar ou minimizar a influência dos pontos limitantes.

Entretanto, a descoberta mais espantosa ainda estava por vir: interferências cruzadas. O cansaço, além de influenciar a eficiência, também contribuía para a existência do medo; ou, tanto o cansaço quanto o medo tornam-se muito mais fracos na presença de objetivos claros (propósito) e, quase imperceptíveis quando se está totalmente dedicado ao próprio projeto de vida.

A partir desse momento, nosso herói resolveu dedicar um momento do dia a refletir sobre seus sentimentos e a desenvolver hábitos libertadores.  

No momento, ele está trabalhando nos seguintes projetos de hábito: 

  • Comer uma quantidade certa de alimentos em períodos regulares 
  • Descansar regularmente 
  • Meditação
  • Exercícios físicos
  • Avaliar Visão e Objetivos de médio e longo prazos
  • Analisar sua situação atual por vários ângulos diferentes. 
Qual você acha que foi o impacto dessas mudanças?


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1/20/14

Ação inspirada


Não há vitória sem luta, não há recompensa sem merecimento. Mas você já ouviu falar de pessoas que fazem tudo o que podem e parece que nada dá certo pra elas? São pessoas que se esforçam, batalham, fazem muito mais do que faríamos e parece que, quando estão bem perto de uma vitória, algo acontece e lá elas voltam para o final da fila. Situações como essa costumam me deixar bastante pensativo. 

Eu faço parte de um grupo de pessoas que acredita na recompensa por mérito. Por causa disso, estamos sempre disposto a uma boa luta. Mas, com o tempo, tenho percebido que alguns de nós parecem ter se apaixonado pela batalha. Tenho a impressão de que, alguns de nós passaram a acreditar que, sem batalhas eles se tornariam menos importantes e perderiam o merecimento conquistado ao longo toda uma vida de sangue suor e lágrimas. Nesse ponto, eu passei a questionar o modelo. 

Por outro lado, tenho visto um bocado de gente se apegando a filosofias como as propostas por por filmes (ou livros como O Segredo). Nessas filosofias, existe uma fonte inesgotável de recursos e a abundância é um direito de todos. De acordo com essa forma de pensar, qualquer pedido será atendido; sempre! Só que, a forma de pedir é o pensamento. Se você pensa em coisas boas, coisas boas serão enviadas pra você; se tem pensamentos negativos, esses pensamentos serão registrados como pedidos e o pedido será enviado da mesma forma. Segundo essa forma de pensar, o pensamento negativo está na raiz dos problemas da maioria das pessoas. 

Se pudéssemos, no entanto, colocar essas duas filosofias em uma linha reta (ou escala), em qual das duas extremidades da escala você estaria? Mais próximo do grupo que acredita  na luta e na justa recompensa pelo esforço empregado ou no grupo dos que acreditam que existe um bem maior que cuida dos seus filhos como um pai generoso? Um pai que mesmo querendo o melhor para seus filhos, também respeita e atende os pedidos pois cada um deveria saber o que quer. Um pai que, mesmo lamentando o conjunto de pensamentos negativos de seu filho, simplesmente não consegue lhe negar o pedido como o pai que dá uma motocicleta para o filho adolescente. 

Não consigo deixar de pensar: "e se houvesse um meio termo"? E se você, que acredita na Bondade Suprema, a ajudasse com um pouquinho de esforço? Ou se você, que acredita na luta e no mérito, tivesse uma pitada adicional de sorte ou acesso aos benefícios recebidos por aqueles que acreditam na possibilidade de um lindo amanhecer e acordam mais cedo para ver o sol brilhar?


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1/17/14

Ganhando eficiência e exercitando a criatividade.

Você já imaginou que a maioria dos candidatos aprovados nos vestibulares mais concorridos pode, na verdade, ser bem menos inteligente que você? Alguns podem até considerar possível que eles só estejam obtendo esse nível de sucesso devido ao uso de técnicas e estratégias que você também poderia aplicar. Se isso for verdade, talvez o seu sucesso dependa muito menos de um esforço adicional e mais de como você vai empregar esse esforço daqui pra frente.

Pense bem, estudar implica em trabalhar com várias matérias diferentes, ensinadas por professores diferentes, com metodologias de ensino diferentes, certo? Além disso, as várias matérias são cobradas de formas diferentes e é muito provável que a sua capacidade de aprendizagem, para cada uma dessas matérias, também seja completamente diferente. Então, por que é mesmo que você estuda todas as matérias da mesma forma?



Gostaria de te desafiar a fazer as coisas de uma forma um pouco diferente só por hoje. Se você costumava estudar lendo e tentando decorar fórmulas, tente apenas passar os olhos por todas as páginas do livro como se o seu lado direito do cérebro fosse capaz de guardar todas as informações com as quais ele tem contato. Tente fazer isso como se você não precisasse aprender nada do que está estudando e, ao terminar, pense por um momento no quão bom seria se você realmente pudesse aprender dessa forma. E sorria como quem já sabe ou como quem acabou de aprender uma nova forma muito mais eficiente de aprender.

Imagine-se comemorando a aprovação no vestibular. Perceba a expressão de alegria de todas as pessoas que gostam de você e o orgulho daqueles que realmente te amam. Tente imaginar como você se sente, dê especial atenção a como você respira e qual é a sua postura de vitória. Agora, peça licença aos seus amigos, saia da festa por um momento e vá a um lugar tranquilo como se fosse escrever uma carta para alguém muito especial com dicas de como passar no vestibular. Escreva tudo que te vêm à cabeça nesse momento. Não importa os assuntos que vão surgir, simplesmente escreva ou, se tiver um celular à mão, grave todos os conselhos que você daria para alguém que tem um ano inteiro de preparação pela frente. Depois guarde essa carta (ou gravação) para voltar a ler nos momentos que você tiver dúvidas ou sentir dificuldades.

Importante: Não estou dizendo pra você deixar de estudar da forma convencional. Você, provavelmente, não vai passar no vestibular sem esforço. Mas só esforço não basta. É preciso dançar com as dificuldades, sorrir para o medo e brincar com os próprios erros.

Fazendo dessa forma, você vai desenvolver criatividade e intuição. Essas duas competências serão muito importantes para os momentos que você tiver que escolher entre duas opções na prova e não tiver certeza da resposta. Além disso, essas duas qualidades serão fundamentais para todas as outras questões difíceis que a vida vai lhe apresentar enquanto você estiver nesse plano espiritual.

Para ver um pouco mais do que se pode fazer com um pouco de criatividade, assista ao filme abaixo:


Sucesso nessa empreitada!

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1/16/14

Esforço, resultado e eficiência


Parece inteligente acreditar que é preciso estudar bastante pra passar em um vestibular; especialmente se o curso pretendido for dos mais concorridos como Direito, algumas Engenharias e  Medicina. Entretanto, alguns candidatos costumas construir relações de causa e efeito um pouco distorcidas nessa hora e passam a acreditar que, quanto mais estudarem, maiores serão as chances de aprovação. O problema é que essa relação de causa e efeito pode não ser tão lógica assim.


Na verdade, o sucesso (aprovação) pode depender (além da quantidade de horas estudadas), de alguns outros fatores tais como: 

  • qualidade do estudo,
  • qualidade do material utilizado,
  • qualidade do candidato na hora da prova (depende do estado físico e mental),
  • qualidade dos outros condidatos.


Talvez seja inteligente criar um projeto para esse tipo de objetivo. Nesse caso, pode ser interessante usar a analogia de uma maratona. Não adianta sair correndo muito mais rápido do que os outros candidatos nos primeiros 300 m de prova. É preciso administrar a energia, a motivação e o estado emocional ao longo de toda a prova.

É por isso que, as vezes, encontramos pessoas que estudam muito menos que outras mas que acabam tendo resultados bem melhores. 

O resultado final é uma função do esforço mas também da eficiência desses esforços. É preciso, mais que estudar certo, estudar o conteúdo certo da forma certa na hora certa.

Fazendo isso, a preparação deixa de ser um martírio e passa a ser uma parte integrande do tempo de faculdade no qual você vai viver um dos tempos mais gostosos da sua vida.

Eis alguns outros temas que podem contribuir muito para aumentar a eficiência dos seus estudos:




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1/13/14

Para manter conversas agradáveis I


Como andam as suas conversas? Como você sai de cada uma delas?
Após concluir uma conversa, você sai com a sensação de dever cumprido ou com a ideia de que convenceu o seu interlocutor? Algumas pessoas, saem de suas conversas com a sensação de que, pelo menos, tentou convencer o outro. Você já teve a sensação de que pessoas nem sempre entendem o que você quer dizer?

Durante muito tempo, cada conversa que eu tinha era sempre uma oportunidade aproveitada para um debate. Ah! Eu adorava o debate! Mal podia esperar para exercitar a minha capacidade de debater, para aprimorar minha astúcia em expor meu ponto de vista e desenvolver cada vez mais a minha capacidade de articular uma argumentação e fazer valer a minha forma de ver o mundo. Eu até me esforçava  para que minha forma de databer fosse sempre a mais leal possível de forma que não pudessem nunca questionar a glória da minha vitória.

Com o tempo, eu fui ficando cada vez melhor em debater. Minhas técnicas ficavam cada vez mais refinadas e, cada vez mais, eu admirava personagens de filmes como grandes advogados ou políticos. 

Um dia eu percebi um outro lado disso tudo. As pessoas perderam a capacidade e o interesse em debater comigo. Eu havia ganhado todos os debates mas perdido algo muito, muito mais importante.

Em meio às reflexões que a situação exigia, eu cheguei a algumas conclusões interessantes. Eu descobri, por exemplo, alguns dos motivos que me levavam a gostar tanto de debater: Um deles é que, por algum tempo, eu pensava que as pessoas não gostavam de conversar comigo e que a minha única chance de manter uma conversa (e apreciar o prazer de interagir com os outros) por mais tempo era através do debate. 

Só muito tempo depois, descobri que existem pelo menos quatro tipos diferentes de conversa:
- Debate 
- Discussão respeitosa (as pessoas respeitam umas às outras)
- Discussão organizada (as pessoas dominam técnicas de discutir e respeitam o outro)
- Diálogo

Cada uma delas serve para um determinado tipo de situação e, quanto mais você conhecer a respeito, melhor será a sua vida e a de todos os que te cercam.

É gostoso ganhar um debate no curto prazo mas é muito melhor ter amigos no longo prazo.